segunda-feira, 8 de setembro de 2014

mais um bocadinho

  Lembro-me de onde nos conhece-mos, claro está que como adolescentes um dos sítios mais corriqueiros é a escola, bem nós também os conhecemos numa escola, mas era diferente
  Não assim tão diferente porque se tratava de uma escola, mas esta emanava a cada elemento uma singela e simples paixão pelo descobrir,saber,experimentar. Os contextos em que estava-mos inseridos eram completamente diferentes, tu eras uma rapariga muita ativa eras presidente da associação de estudantes, diretora de campanha sociais na escola, além de funções como diretora de laboratório juniores na escola, eu era um dos mais brilhantes…informáticos da escola, trabalhava no clube de computadores e bem para todos efeitos era um NERD.

  E adormeci sobre estes pensamentos.

domingo, 7 de setembro de 2014

mais um bocadinho...

Pois a minha alma e a pequena razão que reside em mim não consegue aceitar que tenhas partido, que te tenham levada algemada, que o teu coração me tenha sido arrancado cruelmente das minhas mãos.
Lembro-me do primeiro dia que te vi, decidida, forte, corajosa eram essa as perfeições emocionais que fazias denotar a cada singular gesto, a cada sorriso a cada palavra corajosa dita até à exaustão por quem lutava pelos demais.
Bem fisicamente não te consigo descrever pois as minhas palavras não conseguem sair, parece gelo, Sabes?

Mas eras…uma mulher com uma silhueta de fazer inveja, olhos azuis-claros, madeixas, que davam  um colorido especial ao teu sorriso, e tua pele era morena, cor que simboliza a luta, SIM TU SEMPRE FOSTE LUTADORA.

Reli-te no vácuo espacial
- Olha aquela estrela está a olhar para nós
- Como é que sabes? – perguntou Chinna, a minha filha com natural curiosidade pelas tonteiras do pai
- É a tua mãe, ela todos os dias olha por nós e certifica-se de que estamos bem e a viver a nossa vida
- Mas pai-interrompeu ela já farta destas “adultices” para tentar definir o além morte – eu só queria que ela estivesse aqui hoje para me abraçar, para me perguntar como correu o dia, para arranjar o meu pequeno almoço, já que tu não o fazes muito bem , para me levar á escola, como todas as crianças da minha idade...
-Mas, filha- era a minha hora de interromper-se pudéssemos escolher achas que o teu pai também escolheria ficar sem mulher?
-Claro que não- prossegui Chinna- mas achas que perder alguém se consegue ultrapassar de ânimo leve?
- Não- balbuciei- mas acredita ela estará sempre a selar por nós- já virado para ela prossegui –Já é tarde, portanto tens que ir para a cama!
-Estás a tentar fugir da conversa-disse ela resmungada-
- Que conversa?
- Vou para a cama- disse ela persuadida com a minha questão- Boa noite.

Depois de ela estar a dormir, tranquei-me no quarto com o “nosso álbum de fotografias” Como poderei esquecer a nossa história de amor?
Vou começar a postar um romance da minha autoria, por partes.